sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Estudo Sobre Oração e Jejum Pr.Cláudio Galvão



ESTUDOS SOBRE ORAÇÃO E JEJUM Pr. Claúdio Galvão

ÍNDICE DOS ESTUDOS

Parte 01 - ENTENDENDO A ORAÇÃO
Parte 02 - TIPOS E FORMAS DE ORAÇÃO
Parte 03 - ONDE, QUANDO E COMO ORAR
Parte 04 - RESPOSTAS À ORAÇÃO
Parte 05 - IMPEDIMENTOS À ORAÇÃO
Parte 06 - ORAÇÃO ESPIRITUAL
Parte 07 - ORANDO A PALAVRA
Parte 08 - ENTENDENDO O “PAI NOSSO”
Parte 09 - O JEJUM 1
Parte 10 - O JEJUM 2


Parte 1 - ENTENDENDO A ORAÇÃO

A personalidade dos indivíduos é formada nos primeiros anos de vida. E a família exerce uma grande influência nessa formação. Até mesmo a nossa abordagem à oração é influenciada pela imagem que temos dos nossos pais. Uma pessoa pode ter sido emocionalmente manipulada por um dos pais contra o outro, ter sido mimada ou ter recebido o sentimento de ser um tanto “diferente” das outras pessoas. Há muitas maneiras pelas quais nossas emoções podem ser distorcidas, impedindo-nos de ver a vida com clareza. Essas influências afetam a nossa atitude diante da oração porque oração antes de tudo é relacionamento. Por causa disso, precisamos passar por um longo processo de retificação de nossas atitudes danificadas.
Muitos têm a impressão de que a oração é apenas um outro “algo” que fazemos, sendo tratada da mesma maneira como são tratadas as demais atividades do dia-a-dia. Quando isso ocorre, a oração torna-se uma finalidade em si mesma, e perdemos de vista o relacionamento que queríamos ter com Deus.
A idéia de oração como uma técnica que realizamos desmorona-se quando
examinamos certas orações na Bíblia. Em uma das parábolas, Jesus contou a história de dois homens que foram orar no templo. Um deles, fariseu, era bem versado na linguagem religiosa e no ritual, mas seu coração estava afastado de Deus. O outro homem era um cobrador de impostos muito desprezado, sem qualquer sofisticação religiosa, mas dotado de um forte sentimento de sua própria culpa diante de Deus. Este simplesmente murmurava: “Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Jesus disse, entretanto: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele” (Lucas 18.14). Fica claro, pois, que a oração é mais uma postura e atitude diante de Deus do que uma maneira certa de fazer ou de dizer as coisas.
Hábitos são importantes na edificação do caráter. Mas quando se tornam impensados e automáticos, podem exercer um efeito amortecedor sobre nossas vidas. A verdadeira comunicação com Deus envolve mais do que proferir palavras. Envolve dar e receber de ambas as partes, para que elas se sintonizem uma à outra. Aqueles que são insensíveis para com a necessidade de sintonia com outras pessoas são chamados de “tagarelas” – sem se importar com quem estão falando, estão simplesmente falando. E por causa da insensibilidade com o próximo, nenhuma comunicação verdadeira tem lugar. A verdadeira oração trabalha exatamente da mesma maneira.
É alarmantemente fácil para a oração tornar-se uma espécie de artifício “mágico”, usado para obtermos aquilo que desejamos. Mas ainda que as pessoas que oram assim estejam sendo sinceras, será que essa é uma maneira de se conhecer a Deus mais intimamente? No Ocidente, saúde e riquezas são obsessões modernas. Outra tendência, portanto, é supor que Deus quer que tenhamos esses bens. Julgamos ter todo o direito de pedir por eles, e assim a oração é introduzida para fazer a “mágica” atuar em nosso favor.
A “mágica” também entra quando as pessoas usam a oração para evitarem suas responsabilidades. Uma pessoa pede à outra uma verdadeira ajuda, mas a resposta que ela obtém é algo como: “Bem, terei de orar a respeito disso”. A resposta soa impressionante, mas pode mascarar um certo número de abusos em oração. Estarei simplesmente evitando algo que eu não quero fazer?
A oração não é como simpatia, amuleto, palavra ou fórmula mágica. Ela é fruto do relacionamento com Deus; é o resultado da intimidade de duas pessoas: VOCÊ E DEUS !
Em Mateus 4.1-11, Jesus está no deserto jejuando e orando por quarenta dias antes do início do seu ministério se tornar público e famoso. O Espírito o levou ali para ser tentado, e isto nos leva a pensar que só podemos vencer a tentação e qualquer provação através da oração. Vigilância e oração nos manterão ligados ao Deus que tudo pode, produzindo intimidade com ele, resultando em vitória sobre a tentação e aprovação nas provas – (Mt. 26.41).
A palavra de Deus nos mostra, em diferentes passagens, o poder da oração. Além da sua importância como instrumento de contato entre nós e Deus, a oração é também uma arma do cristão na guerra espiritual. Em II Crônicas vemos um exemplo de resposta de oração. Salomão havia, no capítulo 6, pedido ao Senhor que viesse ao templo que ele construíra, trazendo sua glória. A resposta a essa oração está no capítulo 7. O verso um diz: "Tendo Salomão acabado de orar... a glória do Senhor encheu a casa". O resultado disso foi que todos adoraram a Deus, como vemos no verso três. A manifestação da glória de Deus gera adoração e louvor. Salomão sabia que não havia espaço físico que pudesse conter a glória de Deus. Hoje essa glória se manifesta em nossas vidas, devemos gerar adoração e louvor. .
Deus deseja que a nossa vida seja um lugar de adoração, um lugar onde Sua glória se manifeste. A glória do Senhor se manifesta apenas onde há oração. Sua vida tem sido uma vida de oração? A oração é uma arma espiritual. Porém quando pecamos precisamos primeiro nos arrepender, cair em si, como o Filho Pródigo, isso em oração, e depois agir. Deus está buscando dois tipos de pessoas : adoradores ( João 4:23 ) e intercessores ( Ezequiel 22:30 ). Fomos criados para adorar porém agora temos também que interceder por causa do pecado. .
Tiago nos diz que a oração do justo pode muito em seus efeitos. Nossa oração move o coração de Deus. O Senhor fala que se orarmos e nos convertermos de nossos maus caminhos ele ouvirá as nossas preces.
Use essa arma poderosa que Deus colocou em nossas mãos. Faça da sua vida uma vida de oração e adoração a Deus.
Na próxima parte veremos que existem vários tipos de oração e que é importante você, como sacerdote, saber que tipo de sacrifício deve oferecer a Deus.


Parte 2 - TIPOS E FORMAS DE ORAÇÃO

Assim como existiam vários tipos diferentes de sacrifícios que o sacerdote oferecia a Deus ( leia Lev. 2, 3, 4, 5 e 6 ) também a oração precisa ser entendida em como ser apresentada a Deus pelos diferentes tipos que veremos abaixo:

TIPOS DE ORAÇÃO
a) Oração de Ações de Graças – (Jo. 11.41; Sl. 35.18, 50.23, 69.30; Jr. 33.11; II Co. 4.15; Ef. 5. 4,20; Fp.4.6) – atitudes ou atos de gratidão não é o simples fato de agradecer ou dizer obrigado, mas a expressão de um coração agradecido.
b) Oração de Louvor – (Mt. 6.13c; Sl. 18;19; 75; 81; 84) – Significa elogio. Portanto, aplicando isto a Deus é justamente elogiá-LO por tudo quanto Ele fez e é. ( Ele é Poderoso, Santo, Tremendo, Misericordioso, Rei de toda a Terra, Maravilhoso, me deu vida, me dá paz, me livra do mal, me sustenta, etc )
c) Oração de Adoração – (I Cr. 29.10-12; Ne. 9.5-6) – O homem foi criado para adorar ao Criador – (Ef. 1.5-12), e nunca estará completo se não for nesta posição. E neste tipo de oração estão envolvidas quatro atitudes: 1) quebrantamento, 2) humildade, 3) amor e 4) dádiva.
d) Oração de Petição ou Súplica – É o tipo de oração mais usada, a mais comum; arriscamos dizer até que na maioria das vezes não fazemos outro tipo de oração. Mas o Senhor Jesus a ensinou (Mt. 7.7; Jo. 14.13,14 e 16.23,24) e seus apóstolos também (Fp. 4.6; Tg. 4.2,4; I Pe. 5.6,7).
Com certeza temos que respaldar os nossos pedidos na legislação do Reino de Deus: a Bíblia. É bom que tenhamos uma promessa na Palavra para cada pedido que fizermos. Antes de pedir, defina e identifique a necessidade, certifique-se de que ela é real e de que a Palavra de Deus lhe dá a garantia quanto à tal necessidade.
Destaquemos duas atitudes necessárias ao orar, pedindo alguma benção:
1º) Fé – (Mt. 21.22; Mc. 11.23,24; Hb. 4.16)
2º) Persistência – (Lc. 18.1-7)
e) Oração de Dedicação – (Gn. 22.1-18; Mt. 26.39). É o tipo de oração que expressa renúncia, quando estamos em conflito em relação à vontade de Deus voluntariamente nos consagramos e começamos a orar “se for a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade” e mais adiante estamos orando “seja feita a Tua vontade e não a minha” e mais um pouco estamos orando “Senhor eu só quero fazer a Tua vontade” e chegamos a dizer: “Pai, eu consagro a Ti o meu livre-arbítrio”.
f) Oração de Entrega – Quando os ataques do mundo coincidem com os da carne, resultando angústia, frustração e desânimo, gerando um conflito entre o homem interior e o homem exterior, e a preocupação parece não ter fim, é a hora de entregar tudo ao Senhor, tomar os fardos e colocá-los ao pé da cruz e descansar nEle – (Sl. 37.5; Lc. 23.46; Fp. 4.6,7; I Pe. 5.6,7).
g) Oração de Intercessão – (Jo. 17.9). É tomar o lugar de alguém numa necessidade ou problema, pleiteando a sua causa como se fosse própria. Esta é uma arma muito eficaz na batalha espiritual. Quando alguém está desanimado e até pensando em desistir de seguir a Jesus, levanta-se o intercessor – (Jr. 1.12). A intercessão muda as circunstâncias – (Gn. 18.22,23). Ela faz parte do viver diário dos santos – (Ef. 6.18).
Podemos citar outros tipos de oração como de consagração, de renúncia, de libertação, de guerra, etc. precisamos oferecer o sacrifício específico para o momento específico porque orarei com o espírito mas também orarei com o entendimento. ( I Cor. 14:15 ).
Além dos diversos tipos de oração precisamos saber que existem formas diferentes de orar, citaremos as 3 mais importantes :

FORMAS DE ORAÇÃO
1. Privada – (Mt. 14.23; Mc. 6.46; Lc. 6.12). quando Jesus se retirava para montes ou desertos para orar; não era apenas para não ser interrompido, mas também para falar ao Pai em secreto. Assim como um casal, vai amadurecendo o seu diálogo, assim também acontece com o discípulo e o seu Senhor .
2. Concordância – (Lc. 9.28; Mt. 18.18,19; Mc. 10.51,52). Em algumas ocasiões o Senhor Jesus perguntava aos que iam ser curados qual era o desejo deles, para com isto gerar a concordância – (Gn. 11.6). Pedro e João (At. 3.1-3), Paulo e Barnabé (At. 14.6-12), e Paulo e Silas (At. 16.25-31). A oração de concordância é uma arma poderosa e aponta para a unidade e gera sinergia
3. Coletiva (At. 4.24-31) (grupo) – É a de concordância multiplicada. Um grupo ou toda Igreja local unida no mesmo propósito, apresentando juntos a sua petição. Deus opera tremendamente o Seu poder nesta forma de oração.
Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre como, quando e onde orar. Releia essa e a primeira apostila e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo tem te ensinado.


Parte 3 - ONDE, QUANDO E COMO ORAR

Muita coisa se tem falado e ouvido a respeito desse assunto e a maioria das pessoas continuam com suas dúvidas ou seguem preceitos humanos. Vamos ver o que a Bíblia nos diz quanto a isso.

QUANTO AO LOCAL
Gen. 24:63 – Isaque ora no campo.
Mat. 14:23 – Jesus subiu ao monte para orar.
João 11:41,42 – Jesus orou no cemitério.
Atos 21:05 – Paulo ora na praia.
Atos 22:16 – Paulo ora no templo.
Dan. 6:10 – Daniel orava no quarto.
Jon. 2:1 - Jonas ora no ventre da baleia.
Atos 9:11 - Paulo ora na casa do seu amigo.
Atos 16:25 – Paulo e Silas oram na cadeia.
Em Mateus 6:6 Jesus manda orar no quarto. O que você acha disso ?
Descubra o local certo de orar, lendo os seguintes textos : João 4 : 20 – 24 e I Tim. 2:8

QUANTO AO TEMPO
Gen. 24:63 – Isaque ora no cair da tarde.
Sal. 5:3 - Davi ora pela manhã.
Sal. 42:8 - Davi ora à noite.
Sal. 119:63 – Davi ora à meia-noite.
Sal. 55:17 - O salmista ora de manhã, ao meio dia e à tarde.
Dan. 6:10 - Daniel ora 3 vezes ao dia.
Mateus 26:36 – Jesus ora de madrugada.
Atos 16:25 - Paulo e Silas oram perto da meia noite.
Descubra a hora certa de orar, lendo o seguinte texto : I Tes. 5:17
QUANTO A MANEIRA

Gen. 24:63 – Abraão ora ajoelhado.
Êxo. 17:12 - Moisés ora assentado.
Sal. 5:3 - Ezequias ora deitado.
Sal. 42:8 - Davi ora em pé.
Dan. 6:10 - Daniel ora de joelhos.
Atos 16:25 – Paulo ora assentado e acorrentado.
Existe um ensinamento corrente sobre fecharmos os olhos para orarmos, essa atitude se refere à nossa capacidade de nos concentrarmos mais na oração quando não vemos o que acontece ao nosso redor. Para algumas crianças ensinamos também que devem ajuntar as suas duas mãos de forma que ela também não se distraia com movimentos das mãos ou dedos. Creio que o fechar dos olhos é uma boa ferramenta para os momentos de oração, visto que nem todos conseguem se concentrar se permanecer com os olhos abertos, porém existem certas situações em que se deve necessariamente orar de olhos abertos
• Quando se está andando, dirigindo ou fazendo alguma outra coisa
• Quando se está orando por pessoas potencialmente endemoniadas
A posição de joelhos talvez seja a preferida pela maioria dos crentes, porém a atitude de oração deve estar primeiro no coração, depois, conforme a situação, necessidade ou local obedecer o princípio da reverência e humildade diante do Senhor.
Descubra a maneira certa de orar, lendo o seguinte texto : Heb. 10:22
Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre as respostas da oração, quando e como elas vêm e como ela pode ser ou estar sendo impedida. Releia essa, a primeira e a segunda apostila e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo tem te ensinado.


Parte 4 - RESPOSTAS À ORAÇÃO

Quando nos dedicamos a orar é claro que desejamos ver as nossas orações atendidas e a Bíblia nos ensina muito a respeito da certeza de que elas serão realmente atendidas, vejamos :

A CERTEZA DE QUE ORAÇÕES SÃO RESPONDIDAS
É de grande significância que, sempre que o Novo Testamento fala de petições dirigidas a Deus, ressalta que tais petições são atendidas ( Mt. 6:8; 7:7-11; 18:19; 21:22; Jo. 14:13-14; 15:7, 16; 16:23-24, 26; I Jo. 3:22; 5:14-15; Tg. 1:5 ). É como se as testemunhas no NT quisessem muito especialmente encorajar os homens a orarem, dando a certeza ao suplicante que Deus ouve tais pedidos. O NT tem consciência de que esta certeza conserva viva toda a oração; no caso de tal certeza se enfraquecer ou diminuir por causa da dúvida, a oração pereceria.
Qual a base dessa certeza oferecida pelo NT ? Em Mt. 7:8, o fato de os pedidos serem ouvidos se declara como princípio básico do Reino de Deus. Todo o que pede recebe. Esse princípio é o fundamento da injunção, com a promessa que a acompanha: Pedi, e dar-se-vos-á. Deus é o pai que ama os Seus mais do que um pai terrestre ama seus filhos, e que portanto, no poder deixar que as petições deles sejam em vão, pelo contrário, dá-lhes tudo o que precisam. Existe também outra certeza que percorre a totalidade da Bíblia e que sustenta tudo o que ela diz : a certeza de que Deus é um Deus vivo que ouve e v, e que tem o coração cheio de compaixão.
O NT ressalta repetidas vezes a lição, porém, que a oração que Deus responde deve ser o tipo certo de oração. Há alusão a isto em Mt. 7:7-8, onde os verbos buscar e bater se empregam em paralelo com pedir. Freqüentemente a Bíblia nos orienta em direção a Deus. Assim, temos um indício daquilo que se constitui a oração verdadeira.
1.Deve estar à altura da natureza d'Aquele a quem se dirige a oração; nesse caso nossos pedidos estarão em conformidade com a Sua vontade ( conforme I Jo. 5:14 pedir alguma coisa de acordo com Sua vontade ). Pedir algo da parte de Deus pedir a Ele alguma coisa justa e boa ( Mt. 7:11 ). Lucas interpreta tal pedido no sentido de pedir o Espírito Santo ( Lc. 11:13 ).
2.Deve ser feita com fé, pois nunca podemos nos esquecer da Pessoa a quem nos dirigimos : O Deus Vivo, o Onipotente para quem nada impossível ( Lc. 1:37 ), e da parte de quem, portanto, pode-se esperar todas as coisas. ( Veja Mt. 21:22; Tg. 1:5-6 ). Duvidar de Deus é fazer injustiça a Ele, pois a dúvida faz pouco de Sua divindade, julga falsamente o Seu caráter, e , portanto, nada recebe da parte d'Ele ( Tg. 1:7 ). A verdadeira oração se vincula com a f, isto , com a certeza de ser atendido. O NT encoraja tamanho grau de certeza que o suplicante pode acreditar realmente que j recebeu o seu pedido no exato momento de pedir ( Mc. 11:24; I Jo. 5:15 ). As passagens correspondentes nos escritos de João expandem a idéia de pedir com fé : este fato, segundo se nos diz, decorre das palavras d'Ele que permanecem em nós ( Jo. 15:7 ), isto é, do fato de estarmos em comunhão tão estreita com Jesus e com Sua palavra que em nós habita, que o nosso pedido há, certamente, de ser, conforme a Sua vontade. I Jo. 3:22 avança um pouco mais na esfera da ótica : Aquilo que pedimos, d'Ele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante d'Ele o que lhe é agradável, isto , porque a nossa petição brota de uma atitude correta diante de Deus. É possível que Mt. 18:19 seja relevante nesse ponto : a oração uníssona dos discípulos indica que foram renunciados todos os desejos egoístas, pois a oração egoísta falsa, e nada recebe da parte de Deus ( Tg. 4:3; Mc. 10:35 ).

AS RESPOSTAS QUE DEUS DÁ
São quatro as respostas que Deus dá às nossas orações : sim, espera mais um pouco, não e o silêncio.
SIM => Essa resposta ser sempre obtida se observarmos os preceitos acima descritos.
ESPERA MAIS UM POUCO => Esse tipo de resposta sempre nos leva necessidade da prática da perseverança ( Lc. 18:1-8 ).
NÃO => Uma resposta assim ser o resultado de no termos pedido conforme Sua vontade, e sempre ser para o nosso benefício. ( Rm. 8:28; Tg. 4:7a. )
SILÊNCIO => Essa atitude de Deus pode implicar que existem impedimentos à nossa oração. ( I Sm.28:6 ).
É muito importante que estejamos atentos s respostas de Deus e sempre prontos a aceitá-las com humildade e submisso, glorificando a Deus e sendo grato a Ele por tudo, mesmo que Suas respostas no sejam o que desejamos.
Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre como a oração pode ser ou estar sendo impedida. Releia essa, e todas as outras apostilas e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo tem te ensinado.


Parte 5 - IMPEDIMENTOS À ORAÇÃO

Como vimos no estudo anterior, o silêncio de Deus pode significar que algum impedimento pode estar ocorrendo contra nossas orações; precisamos então ver o que a Bíblia nos diz sobre isso.

IMPEDIMENTOS GERADOS PELO PECADO
O principal impedimento às nossas orações são os nossos próprios pecados, conforme nos diz o texto de Isaías 59:1,2
Geralmente são cinco os tipos de pecados que servem de empecilhos às respostas da oração :
1.Desobediência Dt. 1:43-45
Quem obedece e faz a vontade de Deus, Ele o ouvir Jo.9:31
2.Falta de amor ao próximo Is. 58:9-10
Pedimos e recebemos porque obedecemos o Seu mandamento de amar o nosso próximo I Jo.3:22-23
3.Injustiça Mq. 3:1-4; Is. 1:15-17
Deus ouve os justos Sl. 34:17
4.Espírito irreconciliável Mt.5:23,24; Mc. 11:25
Deus ouve os que se humilham II Cr.7:14
5.Desentendimento conjugal I Pe. 3:7
Na concordância do casal há promessa de resposta Mt.18:19
Veja bem que no estamos tratando aqui sobre se pedimos ou no conforme a Sua vontade, mas sim se as nossas atitudes no criaram uma barreira natural impedindo nossas orações. Veja a Quarta visão do profeta Zacarias onde o sumo sacerdote acusado por Satanás porque suas vestes estavam sujas ( pecado ). Za. 3:1-4. Qualquer pecado do sumo sacerdote poderia ser fatal a ele, por isso tinham campainhas penduradas nas suas vestes para se saber se estavam vivos Ex. 39:25,26 e eles entravam no santo dos santos com uma corda amarrada na cintura, e se morressem lá eram arrastados de fora Lc. 1:10,21;; e hoje nós somos sacerdotes diante de Deus I Pe. 2:9; Ap. 5:9-10, e nossas orações como incenso Ap. 8:4 , não somos consumidos por causa da Sua misericórdia Lm. 3:22-23 mas são criados impedimentos porque Deus Santo. Neste caso nos resta uma solução, veja o que diz Tiago 4:8-10

IMPEDIMENTOS GERADOS PELAS FORÇAS OCULTAS DAS TREVAS
O segundo tipo de impedimento s nossas orações aquele que gerado pela oposição do inferno tentando impedir que oração tenha êxito. Isso aconteceu com Daniel quando ele orava buscando discernimento dos acontecimentos dos últimos dias ( Daniel 9:2-3 ) e o príncipe do reino da Pérsia ( um principado do inferno ) se opôs ( Daniel 10:12-13 ) e isso aconteceu durante 21 dias ( Daniel 10:2 ).
Tendo então conhecimento desses fatos, de como ocorrem pelejas espirituais no intuito de contrariar na vida do crente, na sua família, no seu trabalho, na sua igreja, na sua cidade, tudo o que Deus tem determinado, precisamos nos posicionar quando em oração nos colocamos, pois uma oração feita por um justo muito pode em seus efeitos ( Tg. 5:16-18 ), ore portanto a todo o tempo vestido da armadura de Deus ( Ef. 6:11, 18 ).
Ás vezes as forças ocultas das trevas não são mobilizadas apenas no momento em que o crente começa a orar, maldições hereditárias, espíritos familiares ou qualquer outra ferramenta do inferno pode estar travando a benção a qual você está pedindo em oração, nesse caso entram em ação a perseverança, a revelação da parte de Deus, o conhecimento da Palavra e o posicionamento para a guerra para destravar a sua benção, porque ela j sua. Assim como o povo de Israel teve que lutar contra os povos para conquistar a terra prometida você no tem que travar uma batalha com Deus na sua oração e sim contra as correntes do inferno para que elas sejam arrebentadas em nome de Jesus.
Veja o caso de Isaque, um espírito familiar de esterilidade acompanhava aquela família, observe que Sara era estéril ( Ge. 11:29-30 ), Rebeca era estéril ( Ge. 25:21 ), Raquel era estéril ( Ge. 29:31 ), o diabo queria a qualquer custo impedir que a palavra de Deus se cumprisse ( Ge. 15:5 ), Sara, Rebeca e Raquel tinham os mesmos laços familiares ( Ge. 20:12; Ge. 22:23; Ge. 29:12 ) ( a questão da esterilidade pode estar vinculado a algum pacto feito por Sara ou seus pais estando eles ainda em Ur dos Caldeus, pois o padroeiro de Ur era um deus ligado lua podendo Ter então influência na questão da fecundidade ) ( veja como era forte essa questão da esterilidade de Sara quando Deus torna toda a casa de Abimeleque estéril por causa da esterilidade de Sara Ge. 20:18 ) A vitória de Sara vem por intervenção de Deus ( Ge. 18:9-14 ), a vitória de Rebeca vem pela oração insistente de Isaque ( Ge. 25:21 ), a vitória de Raquel vem por sua própria luta em oração ( Ge.30:8 e 22 )

Na próxima parte veremos o que a Bíblia nos ensina sobre oração espiritual, orar em línguas, orar no espírito, etc. Releia essa, e todas as outras apostilas e comece a colocar em prática tudo o que o Espírito Santo de Deus tem te ensinado.


Parte 6 - ORAÇÃO ESPIRITUAL

Orar no Espírito ou orar em línguas é um sinal de que a oração é mais santa ? Vai esse tipo de oração direto para o trono de Deus ? Vamos ver o que a Bíblia nos diz sobre isso.

ORAR NO ESPÍRITO E ORAR EM LÍNGUAS
O apóstolo Paulo dá especial importância ao fato de a verdadeira oração ser obra do Espírito Santo. Ele fala daquela liberdade, alegria e confiança na oração que brota da nossa consciência de sermos filhos de Deus. Em outras palavras, tal oração não tem origem em qualquer poder que o homem possui, e nunca pode ser considerada uma obra meritria. Assim como a própria fé, da qual a oração vai brotando, e com a qual esta praticamente idêntica, uma dádiva celestial. ( veja Rm. 8:15; Ef. 6:18; Gl. 4:6 ).
Para Paulo, a oração , em última análise, o Espírito que habita em ns e nos d energia, que conversa com o próprio Deus, que o Espírito. ( II Co. 3:17; Jo. 4:24 ) Logo a oração, para ser eficaz, no depende da eloqüência humana nem de qualquer estado de Espírito específico do homem. O apóstolo ressalta, pelo contrário, que a oração operada no Espírito tanto evidência da certeza da salvação, quanto aumento da mesma. ( Rm. 8:15-16 ).
Uma boa interpretação de Rm. 8:26 sustenta que no se trata meramente de no sabermos como orar, mas também, o que devemos orar. Visto que a oração, nos escritos de Paulo, nunca se faz sem palavras, entende-se que os gemidos ou suspiros referidos são exclamações de oração que acompanhavam o grito de aclamação : Aba, Pai! ( Rm. 8:15 ). Orar no Espírito então, é sempre no sentido de o Espírito colocar na boca do homem aquilo que ele deve pedir em oração. Embora a tradição palestiniana no permitisse que o raciocínio fosse deixado de lado, Paulo também expressa essa preocupação conforme I Co. 14:15. Porém o orar no Espírito também se expressa por orar em línguas, e com isso que Paulo também se ocupa em I Co. 14:7-14. O Dom de línguas que tinha o seu lugar no culto público, aqui se descreve em termos de gemidos profundos demais para que se possa expressar por palavras, são expressões glossolálicas. Visto que o próprio Espírito está agindo aqui, e que o orar em línguas é o veículo de comunicação mediante os crentes clamam a Deus, o fenômeno terrestre a expresso e reflexo de um fenômeno celestial.
Paulo não desenvolve esse conceito num sentido pietista de nos erguer acima das nossas foras para nos aproximar de Deus. O Espírito no nos livra de coisas terrestre, mas sim, como nosso procurador, leva Deus as nossas necessidades de maneira que ns mesmos no podemos expressar. As expresses verbais não são as línguas do anjos que indicariam uma possesso completa da presença de Deus, que o que os Coríntios falsamente supunham, mas sim um sinal da solidariedade da igreja com o restante da criação, que suspira ou geme da mesma maneira. A presença do Espírito, pois, apenas primícias da plena realidade da nossa adoção como filhos.
Orar em Espírito ou em línguas uma necessidade e somos edificados com isso porém são feitas por pessoas pecadoras e cheias de fraquezas, as fraquezas porém não são meras falhas espirituais, mas sim, descrições da condição humana. Além disso quando oramos em línguas no isso um sinal de que a igreja j se realizou, por assim dizer, ou que isso represente uma espiritualidade adiantada, pelo contrário, para Paulo nada mais do que o clamor por libertação, feito por aqueles que sofrem tentações.
Podemos ir além e indicar que Paulo no diz aqui que o suspirar uma forma adequada de prestar culto. Na realidade diz o contrário. É inadequado, pois mostra que no sabemos o que orar conforme devemos, e que essas expresses verbais no transmitem aquilo que está na mente de Deus. Tal falha, porém, compensada mediante a intercessão do Espírito. Essa intercessão aceitável a Deus, porque Deus conhece a mente do Espírito, e o Espírito intercede em conformidade com a vontade de Deus. Mais tarde, Paulo define o culto espiritual ou racional em termos de apresentar o corpo por sacrifício vivo e agradável a Deus, ( Rm. 12:1 ), passa então a explicar o que significa isso em termos de no se conformar com o mundo, da renovação da mente, de fazer uso dos seus dons dentro do corpo de Cristo, e da vivência diria num mundo dominado por autoridades pagãs ( conf. Cap. 12 e 13 ). Essas referências indicam como se deve complementar a adoração que se descreve no capítulo 8 de Romanos. Implica na dedicação a Deus da personalidade total, de modo racional, que abrange a totalidade da mente; e prático, alcançando os aspectos práticos da vivência de todos os dias, na igreja e no mundo.
Podemos então concluir que orar no Espírito ou orar em línguas é uma expressão de fé e busca de Deus e não um sinal de santidade, é necessário para orarmos em intimidade com Deus e sermos edificados, porém é uma expressão clara da nossa fraqueza, de que necessitamos da operação do Espírito para alcançarmos pleno êxito na nossa busca em direção a Deus.

No próximo estudo veremos sobre como orar a Palavra, e de como isso poderoso para alcançarmos tudo o que a Palavra de Deus tem para ns. Releia essa e as outras apostilas e ponha em prática tudo o que o Espírito tem te ensinado.


Parte 7 - ORANDO A PALAVRA

A Bíblia, que é a Palavra de Deus, é o nosso manual e fonte de oração. Veja o que Deus declara em Isaías 55:10-11; Deus quer dizer o seguinte : A Palavra que sai da Minha boca, antes de retornar para Mim, produzirá o que ela disse.
Coloque em seu espírito este princípio : A Palavra de Deus produz exatamente o que ela diz. Logo quando oramos, já começamos com a resposta.
Há princípios espirituais que governam nossa vida com Deus. No que concerne à oração, convém salientar a importância de se obedecer aos princípios revelados na Bíblia, para que a nossa vida de oração seja frutífera, por isso, como uma regra de ouro, baseie suas orações na Palavra de Deus.
Deus se revela em Sua Palavra. Deus e Sua Palavra se confundem. Atrás de cada vocábulo registrado em tinta e papel, se esconde uma Pessoa que nos fala e Se revela a nós. ( João 1:1-3 ). É por essa razão que a Palavra traz o respaldo do caráter de Deus e do Seu Trono. Nós a elevamos em oração, e Ele vê-Se a Si mesmo em Sua Palavra brotando dos nossos lábios, e Se inclina para nos ouvir. Todo nosso relacionamento com Deus deve estar solidamente firmado em Sua Palavra. Sempre que nos aproximarmos d'Ele, tendo-a como base, trazendo no coração e nos lábios o que Ele falou, Seus ouvidos estarão ali, Ele estará presente, pois Deus está onde Sua Palavra se encontra.
Note uma coisa : Se você vai orar a Palavra de Deus, e Ela é digna de confiança, você está pisando em terreno firme. Enquanto você andar nesse terreno terá sucesso. Mas na hora em que sair da Palavra, já terá entrado em terreno escorregadio, e estará fadado a fracassar. Confie, portanto, na integridade da Palavra de Deus e deixe que ela seja sua plataforma de oração. Firme-se sobre ela e recuse-se a sair dela. Discipline sua mente e permita que dos seus lábios brotem apenas palavras em linha com aquilo de Deus falou. A Palavra de Deus deve ser para nós a fonte de todas as nossas orações.

CONHEÇA A VONTADE DE DEUS PELA PALAVRA

Já vimos nos estudos anteriores que devemos orar sempre em conformidade com a vontade de Deus, mas como conhecer o que está na mente de Deus e saber Sua vontade? Na Sua própria Palavra. A maioria das coisas que Ele quer fazer em nossa vida, já está revelada nela. Mesmo as que não estão claras ajustam-se aos seus princípios. Logo conhecendo-a, saberemos discernir Sua vontade, e orando-a, estaremos em linha com Seu propósito revelado, pelo que podemos Ter confiança de que Ele já nos respondeu, antes mesmo de vermos sua materialização.
Leia Rm. 12:2 e responda : Como a mente renovada? Com a Palavra. E enquanto a mente se expõe aos princípios da Palavra de Deus, ela vai sendo transformada e descobrindo o que agrada a Deus, isto , Sua vontade. Em conseqüência, as orações estarão em linha com o que Ele deseja, e o resultado que Ele vai nos atender como diz em I Jo. 5:14-15.

COMECE A ORAÇÃO COM A RESPOSTA

Quando você começa a oração com a Palavra de Deus, já começa com a resposta. Note por exemplo a oração de Davi no Salmo 23. Ele no suplica : “Deus, supre minhas necessidades. Preciso tanto de Ti! Estou cansado, com fome, leva-me a um lugar onde possa ser saciado. Livra-me da morte. Fica comigo. Toma conta dos meus inimigos” Não! Davi ora a Palavra de Deus, ora a resposta : “ Senhor, Tu és o meu Pastor, nada me faltará ...”
Você é convidado a fazer o que Davi fez. Ore a Palavra e veja Deus agindo na sua vida. Não fique aí choramingando o tempo todo. Abra a boca e ouse confessar diante de Deus aquilo que Ele já falou. Revele que você crê que tudo quanto Ele lhe prometeu é seu. É assim que devolvemos a Palavra de DEUS PARA Ele mesmo. É assim que ela não volta vazia.


ORANDO COM FÉ

Se você ora não tendo fé, mas com qualquer indício de dúvida, você não receber nada ( Tg. 1:6-7 ), e fé conforme Hb. 11:1 :
•FIRME FUNDAMENTO “ Certeza” ( Hupostasis)
Garantia, documento que atestam, escritura ( das coisas que esperam )
•CONVICÇÃO “Prova” ( das coisas que não se vêem )
FÉ = documento de Deus e nossa convicção ( DEUS FALAR E EU ACREDITAR )
A fé crescerá na proporção do seu conhecimento, pois como exercer fé naquilo que não se conhece? Não podemos crer numa promessa desconhecida. O que nos leva à ousadia da fé é o conhecimento da promessa. Se Deus disse que alguma coisa é nossa, então ela é. O que temos que fazer é crer e tomar posse do que já é nosso.
Diante disso dediquemo-nos à oração e oremos corretamente, aproximando-nos do Trono com o coração e a boca cheios da Palavra de Deus, sabendo que sem a Palavra no haver fundamento para a oração.

COMO ORAR A PALAVRA

1.Defina a área que motiva sua busca de Deus. Qual o tipo de oração você precisa fazer? Ações de graça, louvor, adoração, petição, entrega, consagração, intercessão? E dentro do tipo de oração, qual o assunto específico?
2.Procure descobrir versículos que se apliquem àquela área. Isso pode ser feito usando-se uma Concordância Bíblica, selecionando-se textos adequados.
3.Tome os textos que mais falam ao seu coração e transcreva-os. Peça ao Espírito Santo para dirigi-lo nessa seleção e para que torne cada palavra viva em seu espírito.
4.Faça as adaptações gramaticais necessárias, personalizando os textos bíblicos, usando a primeira pessoa e colocando os verbos no presente. Ex. Filipenses 4:19 você poderá orar assim: “Pai, Tu és o meu Deus, meu provedor. És rico e, de acordo com Tua riqueza em glória, supres, em Cristo, meu Senhor, todas as minhas necessidades.”
5.Amplie o texto, usando outras verdades relacionadas ao assunto, e tanto quanto possível, adapte-o a uma conversa pessoal com o Pai. Tomando o mesmo texto podemos dizer : “Senhor, Tu és o meu DEUS, Meu Jeová Jiré, o Deus da minha provisão. Por isso, de nada tenho falta. Tudo Te pertence e eu sou Teu filho. De acordo com Tua riqueza em glória, não de acordo com minha pobreza, Tu supres cada uma das minhas necessidades. Tu me deste Jesus. Pela fé n'Ele tornei-me Teu filho, e tudo o que é Teu, é meu. Porque estou em Cristo, tenho direito à Tua provisão. Graças te dou, ó Pai, por Tua suficiente provisão em Cristo, meu Senhor!”
6.Repita os versículos em forma de oração, até que se tornem a mais profunda convicção do seu ser, sejam vivificados e carregados de fé em seu espírito e se tornem sua experiência. Repita-os até memorizá-los, usando-os sempre que se fizerem necessários. Trazer a Palavra no coração e na boca, é vier em comunhão com Deus mesmo, de quem ela brota.
7.Proclame esses textos em voz alta, com ousadia e fé, crendo que a Palavra de Deus é digna de confiança e produzirá seus frutos no tempo devido, mudando as circunstâncias e ajustando-a à realidade da promessa de Deus.
8.Deixe o coração encher-se de ações de graça e louvor, enquanto faz essas confissões ou proclamações, sabendo que a Palavra orada, confessada, decretada é de Deus mesmo, e por isso é martelo, fogo, pão, água, poder, espada, ... Ela á viva e eficaz, e tão certo como vive o Senhor, que vela pela Sua Palavra para a cumprir, ela produzirá em sua vida aquilo para o que foi enviada.


Releia toda essa apostila bem como os estudos anteriores e comece a praticar tudo o que o Espírito Santo de Deus tem te ensinado. No próximo estudo vamos ver um pouco a respeito da oração que Jesus ensinou.



Parte 8 - ENTENDENDO O “PAI NOSSO”

Jesus ensinou seus discípulos a orar e deixou um modelo de oração que deve ser bem entendida. Mais do que uma “reza” prá ser repetida por “papagaios religiosos” a oração do “Pai nosso” tem lições que vamos ver agora, são 10 itens:


1º - REDENÇÃO - Pai nosso ...

Podemos dizer Pai nosso, porque os que aceitaram Jesus são feitos filhos de Deus. ( João 1:12 )

2º - AUTORIDADE - ... que estás nos céus ...

Ele é o Senhor soberano, criador, todo-poderoso, tem autoridade e nos dá autoridade ( Mc. 16:17; Lc. 10:19 )

3º - ADORAÇÃO - ... santificado seja o Teu nome ...

O Senhor procura verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade. ( Jo. 4:23-24 ). A expressão “Teu nome” se refere a Deus na Sua totalidade, significa Deus em todos os Seus atributos, é a preocupação genuína em dar toda a glória a Deus Pai. ( João 8:50 ).

4º - GOVERNO - ...venha a nós o Teu reino ...

Deus governa todo o Universo e governa também minha vida, o governo de Deus implica em impactar o mundo através do Evangelho, quando vidas são libertas, famílias restauradas, enfermos são curados, pecadores transformados em santos, o Reino de Deus está sendo implantado. Quando oramos : “venha o Teu reino”, estamos orando pelo sucesso do evangelho, em sua amplitude e poder, é uma oração missionária, e também indica que estamos esperando e apressando a vinda do dia de Deus. ( II Pe. 3:12; Mt. 24:14 ).

5º - SUBMISSÃO - ... seja feita a Tua vontade assim na Terra como no céu ...

Quando eu começo a desejar a vontade de Deus e não a minha, os ítens anteriores são verdade, sou filho, reconheço Sua autoridade, O adoro, estabeleço o Seu governo e não do homem, enfim, seja na Terra ou no céu, Sua vontade é perfeita, boa e agradável. ( Rm. 12:2 ). Esse deve ser o desejo de todo crente sincero ansiando para que o mundo inteiro venha a conheçê-Lo também.

6º - PROVISÃO - ... o pão nosso de cada dia nos dá hoje ...

Deus garante a provisão necessária para os seus filhos, isso é a expressão do Seu cuidado conosco. A nós cabe viver na Sua dependência, confiando nas Suas promessas. Cristo começa pedindo pelo corpo.

7º - PERDÃO - ... perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores ...

Perdoar não é uma condição para sermos perdoados por Ele, as palavras demonstram o Seu interesse em nos lembrar da necessidade e importância do perdão. A parábola do credor incompassivo ensinam que a prova que você e eu fomos perdoados é que perdoamos aos outros. O homem que sabe que foi perdoado em virtude do sangue vertido por Cristo, e nada mais, é o indivíduo que sente a compulsão de perdoar os outros.

8º - PROTEÇÃO - ... não nos deixes cair em tentação ...

Assim como Jesus estendeu a Sua mão e segurou a Pedro, assim devemos estar pedindo que Deus nos segure com Sua mão porque Ele conhece nossa fraqueza. Jesus é o nosso Pastor e nos guiará em proteção. Nesse sentido Jesus nos ensina a orar e vigiar para não entrar em tentação ( Mt. 26:41 ).

9º - LIBERTAÇÃO - ... mas livra-nos do mal ...

Por qual motivo deveríamos pedir a Deus para sermos resguardados do mal ? Pelo grande e admirável motivo que a nossa comunhão com Deus jamais venha a sofrer interrupção. O mal aqui inclui não somente o diabo mas também todas as formas e variedades do mal. Só está livre quem é redimido por Cristo ( Jo. 8:32 )

10º - SEGURANÇA - ... pois Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre.

Quando consideramos as nossas necessidades e também o quanto dependemos d'Ele e as nossas relações com Ele, não podemos parar, dizendo : “ livra-nos do mal”. Precisamos terminar nossa oração conforme havíamos começado, isto é, louvando ao Senhor. Podemos chegar com confiança diante do Trono da graça ( Hb. 4:16 )

Releia toda essa apostila bem como os estudos anteriores e comece a praticar tudo o que o Espírito Santo de Deus tem te ensinado. No próximo estudo vamos entrar na questão do jejum.


Parte 9 - O JEJUM ( parte 1 )
O jejum é uma das mais eficazes ferramentas espirituais quando relacionado com a oração. Desejo que você leia estas orientações do pastor Bill Bright sobre o jejum e que cada membro da Igreja seja eficiente nesta disciplina espiritual até vermos a glória do Senhor cobrindo nossa cidade "como as águas cobrem o mar". Isaias 58 :3-10
COMO COMEÇAR O SEU JEJUM.
Como começar e conduzir o seu jejum irá determinar grandemente o seu sucesso. Seguindo estes sete passos básicos para o jejum, você irá tomar o seu tempo com o Senhor muito mais significativo e espiritualmente recompensador.
1° Passo: Defina o seu Objetivo - Por que você está jejuando? É para a sua renovação espiritual, por direção, cura, solução dos problemas, graça especial para enfrentar uma situação difícil? Peça ao Espírito Santo que mostre claramente a sua direção e os objetivos para o seu jejum e oração. Isto irá capacitá-lo a orar mais específica e estrategicamente. Através do jejum e da oração, nós nos humilhamos perante Deus de tal forma que o espírito Santo irá avivar o nosso espírito, despertar as nossas igrejas e sarar a nossa terra de acordo com II Crônicas 7.14. Faça disso prioridade no seu jejum.
2° Passo: Faça o seu Compromisso - Ore sobre o tipo de jejum que você deve adotar. Jesus deu a entender que todos os Seus seguidores deveriam jejuar (Mateus 6.16-18; 9.14,15). Para Ele a questão era quando os crentes iriam jejuar e não se eles jejuariam. Antes de jejuar, decida sobre os tópicos abaixo:
• Qual será a duração do seu jejum - uma refeição, um dia, uma semana, várias semanas, quarenta dias (os iniciantes devem começar lentamente, até alcançar jejuns mais prolongados).
• Que tipo de jejum Deus quer que você adote (de água, apenas, ou de água e sucos; de comida; de ambos).
• Que atividades físicas ou sociais você irá restringir-se.
• Quanto tempo por dia você dedicará à oração e Palavra de Deus.
Fazer esses compromissos com antecedência irá ajudá-lo a sustentar o seu jejum quando as tentações físicas e as pressões da vida tentarem fazê-lo abandonar o seu jejum.
3° Passo: Prepare-se Espiritualmente - O fundamento básico do jejum e oração é o arrependimento. Pecados não confessados irão bloquear as suas orações. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para preparar o seu coração:
1.Peça a Deus para ajudá-lo a fazer uma lista abrangente dos seus pecados.
2.Confesse cada pecado que o Espírito santo trouxer a sua mente e aceite o perdão de Deus (I Jo 1.9).
3.Procure obter o perdão de todos os que você ofendeu e perdoe a todos os que o feriram (Mc 11.25; Lc 11.4; 17:3,4).
4.Faça restituições à medida que o Espírito Santo lhe mostrar.
5.Peça a Deus para enchê-lo com o Seu Espírito Santo de acordo com a sua ordem em Éfesios 5.18 e a Sua promessa em I Jo 5:14,15.
6.Entregue a sua vida completamente a Jesus Cristo como o seu Senhor e Mestre; recuse-se a obedecer a sua natureza mundana (Rm 12.1,2).
7.Medite sobre os atributos de Deus, Seu amor, soberania, sabedoria, fidelidade, graça, compaixão, e outros (Sl 48.9,10; 103.1-8,11-13).
8.Comece o seu tempo de jejum e oração com uma expectativa no seu coração (Hb 11.6).
9.Não subestime a oposição espiritual. Satanás muitas vezes intensifica a batalha natural entre o corpo e o espírito (Gl 5.16,17).
4° Passo: Prepare-se Fisicamente - Jejum requer precauções conscientes. Consulte o seu médico em primeiro lugar, especialmente se você toma alguma medicação ou tem uma enfermidade crônica. Algumas pessoas nunca devem jejuar sem a supervisão de um profissional. Preparação física faz com que uma mudança drástica na sua rotina alimentar seja mais fácil, de tal modo que você possa concentrar toda a sua atenção para o Senhor em oração.
Antes de jejuar
a)Não comece o seu jejum abruptamente.
b)Prepare o seu corpo. Coma pequenas refeições antes de começar o jejum. Evite alimentos de alto teor de gordura e açúcar.
c)Coma frutas e verduras cruas por 2 dias antes de começar o jejum.
Enquanto você jejuar.
Seu tempo de jejum e oração chegou. Você está se abstendo de todas as comidas sólidas e está buscando ao Senhor. Aqui estão algumas sugestões úteis a serem consideradas:
a)Evite medicações, mesmo as medicações a base de ervas naturais e homeopáticas. As medicações devem ser retiradas apenas com a supervisão do seu médico.
b)Limite as suas atividades.
c)Exercite-se moderadamente. Ande 1a 4 Km por dia, se for conveniente e confortável.
d)Descanse o máximo que o seu horário permitir.
e)Prepare-se para um período de desconforto mental temporário como: impaciência, irritabilidade e ansiedade.
f)Espere algum desconforto físico, especialmente no segundo dia. Você poderá ter breves dores causadas pela fome, tonturas ou algo "esquisito". A retirada de café e açúcar pode causar cefaléia. O mal estar físico pode incluir fraqueza, cansaço ou sonolência.
Os primeiros dois ou três dias são geralmente os mais difíceis. A partir do momento que você prossegue com o jejum, você irá experimentar uma sensação de bem-estar, tanto físico como espiritual. Quando sentir a "dor-de-fome", aumente a ingestão de líquidos.

Parte 10 - O JEJUM ( continuação )
5º Passo: Mantenha-se no Programa - para um aproveitamento espiritual máximo, separe bastante tempo para estar sozinho com o Senhor. Ouça a sua direção. Quanto mais tempo você passa com Ele, mais significativo será o seu jejum.
De manhã:
1.Comece o seu dia com louvor e adoração.
2.Leia e medite na Palavra de Deus.
3.Convide o Espírito Santo a trabalhar em você para querer e realizar a Sua boa vontade de acordo com Filipenses 2.13.
4.Convide Deus a usá-lo. Peça a Ele para mostrar a você como influenciar seu mundo, sua família, sua igreja, sua comunidade, seu País e assim por diante.
5.Ore para ter a visão de como Ele deseja usar a sua vida e por poder para realizar a Sua vontade.
De tarde:
1.Volte para a oração e a Palavra de Deus. Faça uma breve caminhada de oração intercessória pelos líderes de sua comunidade e Nação, pelas milhares de pessoas não alcançadas, por suas necessidades especiais.
De noite:
1.Fique um tempo sozinho, sem pressa para "buscar a Sua face".
2.Se outras pessoas estiverem jejuando com você, encontrem-se para orar.
3.Evite a televisão e outras formas de distração que possam desviar o seu foco espiritual.
Quando possível, comece e termine cada dia ajoelhado com o seu cônjuge ( se tiver, e também for crente ) para um breve momento de louvor e agradecimento a Deus. Períodos maiores com o nosso Senhor em oração e estudo da Sua Palavra são sempre melhores quando estamos sozinhos. Uma rotina diária é vital também. Dr. Júlio C. Rubial (nutricionista, pastor e especialista em jejum e oração) sugere uma lista de sucos que podem ser úteis e satisfatórios para você.
Dicas sobre o jejum de líquidos:
 Consumir suco de frutas irá diminuir a sua "dor-de-fome" e fornecerá alguma energia natural do açúcar. O sabor e o estímulo irão motivar fortalecê-lo para continuar o jejum.
 Os melhores sucos são feitos a partir de melancias, limões, uvas, maçãs, repolhos, beterrabas, cenouras, salsões ou folhas de legumes verdes frescos. Em tempos frios você poderá desfrutar de um caldo de vegetais quentes.
 Misture os sucos ácidos (laranja, tomate) com água para não comprometer seu estômago.
 Evite bebidas com cafeína. Evite também os chicletes ou mentolados, mesmo que o seu hálito esteja ruim. Eles estimulam a ação digestiva do seu estômago.
6° Passo: Termine o Jejum Gradualmente - Comece a comer gradualmente. Não coma comidas sólidas imediatamente após o seu jejum. A introdução súbita de alimentos sólidos no seu estômago irá causar conseqüências negativas ou até mesmo perigosas. Se você terminar o seu jejum gradualmente, os efeitos benéficos, físicos e espirituais irão resultar em uma boa saúde. Eis algumas sugestões para ajudá-lo a finalizar o seu jejum apropriadamente:
Termine um jejum prolongado de líquidos com frutas como melancia.
1)Enquanto continuar a beber sucos de frutas ou verduras, adicione o seguinte:
Primeiro dia: Adicione a salada crua.
Segundo dia: Adicione a batata assada ou cozida, sem manteiga e sem temperos.
Terceiro dia: Adicione uma verdura cozida no vapor.
Os dias seguintes: Comece a retornar a sua dieta normal.
2)Retorne gradualmente a comer regularmente com vários lanches pequenos durante os primeiros dias. Comece com uma sopa pequena e frutas frescas como melancia ou melão. Prossiga com algumas colheres de comida sólida como fruta e verdura fresca ou uma salada crua e batata assada.
7° Passo: Espere os Resultados - Se você se humilhar sinceramente perante o Senhor, arrepender-se, orar e procurar a face de Deus; se você meditar consistentemente na Sua Palavra, você irá experimentar uma percepção maior da Sua presença (João 14.21). O Senhor irá dar um vigoroso e novo discernimento espiritual. Sua confiança e fé em Deus irão se fortalecer. Você se sentirá mentalmente, espiritualmente e fisicamente renovado. Você verá respostas para as suas orações. Um único jejum entretanto, não é um remédio "cura-tudo" espiritual. Assim como precisamos de um novo enchimento do Santo Espírito diariamente, nós também precisamos de novos períodos de jejum perante Deus. Um jejum de 24 horas cada semana tem sido altamente recompensador para muitos cristãos. Leva tempo para fortalecer seu músculo do jejum espiritual. Se você falhar em fortalecê-lo no primeiro jejum, não desanime. Você pode ter tentado um jejum muito prolongado na primeira vez ou talvez precise fortalecer seu entendimento e determinação. Assim que possível, submeta-se a um outro jejum até que seja bem sucedido. Deus haverá de honrá-lo pela sua fidelidade. Eu o encorajo a juntar-se a mim no jejum e na oração, uma vez após outra, até que nós experimentemos verdadeiramente um reavivamento em nossas casas, nossas igrejas, nossa Nação amada e em todo o mundo.

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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Revelações Pastor Gilberto Fernandes Parte 02

Revelações concedidas por Deus ao Pastor e Profeta Gilberto Fernandes, Presidente do Campo das Assembléia de Deus das Igrejas da Cidade Refúgio, mais informações para agenda consultar o Site do Pastor:

www.pastorgilbertofernandes.com

Revelações Pastor Gilberto Fernandes Parte 01

Revelações concedidas por Deus ao Pastor e Profeta Gilberto Fernandes, Presidente do Campo das Assembléia de Deus das Igrejas da Cidade Refúgio, mais informações para agenda consultar o Site do Pastor:

www.pastorgilbertofernandes.com

terça-feira, 27 de maio de 2008

Videos da Cassiane - Diversos

Esse Louvor é muito lindo - Aprecie e louve ao Senhor

Quero- Encontrá-lo

Vou seguir

Preciso de Uma Benção

Com muito Louvor

Com Cristo é Vencer

500 Graus

Louve

sexta-feira, 25 de abril de 2008

DEUS NÃO ESCOLHE OS PREPARADOS, PREPARA OS ESCOLHIDOS

DEUS NÃO ESCOLHE OS PREPARADOS, PREPARA OS ESCOLHIDOS



Se analisarmos a vida dos homens escolhidos por Deus na bíblia, chegaremos a esta conclusão, Deus não escolhe os preparados, mas prepara os escolhidos. Só podemos chegar a esta conclusão, pois a bíblia nos mostra tanto as qualidades, como os defeitos dos escolhidos. Vejamos então:

Davi quando escolhido tinha talvez 16 ou 17 anos, aos 40 aproximadamente se tornou rei, quando iniciou era um bocado mulherengo, porém se tornou um homem segundo o coração de Deus.

José aos 17 anos tinha um sonho, mas talvez junto com o sonho, tinha o orgulho por ser o preferido do pai. Com mais de 40 anos, vê o seu sonho cumprido, mas já era outro homem transformado e apto a perdoar seus irmãos.

Moisés era um homem de língua pesada, passou 40 anos como um egípcio e mais 40 anos junto com o sogro Jetro, se tornou amigo de Deus, e soube suportar mais 40 anos no deserto, falecendo com 120 anos, mas sendo um líder insuperável.

Abraão recebeu a promessa com 75 anos , era facilmente manipulado pelos parentes, ou seja tanto por Ló, como por Sara, mentia quando fosse necessário para salvar sua pele, mas Deus o transformou e se tornou o Pai da Fé.

Eliseu amaldiçoou os garotos que o chamara de careca, mas posteriormente salva o filho da viúva, e recebeu porção dobrada.

Elias pediu fogo do céu para matar 100 soldados, mas com o milagre da multiplicação salva a viúva e seu filho. Correu com medo de uma melhor, mas viajou para o céu em um carro de fogo.

No novo testamento a escolha se repete e os defeitos são corrigidos pela graça de Jesus Cristo:

Tomé era incrédulo, mas estava disposto a morrer com Cristo, quando este fosse visitar Lázaro.

Natanael era um israelita em que não havia dolo, porém menosprezava os nazarenos, mas se rendeu ao Nazareno Jesus.

Pedro negou a Jesus, mas se tornou o líder da Igreja, e aprendeu a aceitar os animais impuros ( gentios).

Os filhos de Zebedeu, como Elias, queriam pedir fogo do céu para Destruição, mas Jesus lhes ensinou o verdadeiro motivo de sua vinda ao mundo.

Talvez, você pense em quantos defeitos você tem, mas saiba que Jesus te escolheu por suas qualidades, os seus defeitos Ele transformará, e moldará. Só não esqueça que tudo isto leva um tempo, o tempo de Deus.

Assim como o tempo fez com que todos estes homens, se tornassem escolhidos preparados, saiba que Deus está te preparando, como um vaso, deixe Ele te amassar, e esteja pronto para entrar no forno. No final, você será um vaso lindo, e pronto para a obra do Senhor.

Para meditação, deixo-vos estes versículos:

João 15 16 Vós não me escolhestes a mim mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.
17 Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.
18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.
19 Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.

Airton Mendes da Hora
Comunidade ORKUT PARA CRISTO JESUS

domingo, 16 de março de 2008

OS CRENTES E AS NOVELAS:



OS CRENTES E AS NOVELAS:
A bíblia diz analisai tudo e retende o bem. Creio que esta deva ser a posição dos crentes em relação as novelas. Abaixo transcreverei matérias da mídia sobre a novela duas caras, antes dou a minha posição pessoal.
Como crente prefiro gastar meu tempo lendo a palavra, a ver novelas, no entanto não vou ser hipócrita dizendo que nunca assisti novela. Entendo que se a novela traz entretenimentos prejudiciais a nossa vida cristã, devemos evitá-la. Mas isto também não é motivo para criticar uma cantora que põe seus hinos como tema de novela. Ora ainda que o objetivo do nosso inimigo fosse o de incentivar os crentes a assistir novela, o tiro pode sair pela culatra, pois algumas almas podem ouvir a mensagem de Cristo através dos hinos, e a bíblia diz que a fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus, seja ela falada ou cantada.
Realmente a televisão brasileira em especial a Globo tem oferecido muito poucos programas destinados ao público evangélico. E nas poucas vezes que vi a novela duas caras, me ficou claro que a imagem do evangélico apresentada na novela, está totalmente distorcida da realidade. Ou seja aquilo é uma caricatura do evangélico.
No entanto acho importante que ao menos seja mostrado na novela que existe crente na face da terra, coisa que sempre foi deixado para trás. Felizmente os crentes tem hoje em outras emissoras programas em que é mostrado farto material gospel e creio que este é o caminho da democratização dos pensamentos.
Paro por aqui, mas realmente o tema é polêmico, então vejam as matérias a respeito do assunto:
Por: Airton mendes da Hora – Comunidade Orkut Para Cristo
Duas Caras: cenas de violência irritam evangélicos
Na quarta-feira “Duas Caras” rendeu 42 pontos na prévia da audiência com uma cena que deixou os telespectadores parados diante da TV. Liderados por uma possuída Edivânia (Susana Ribeiro), uma multidão ameaça linchar o triângulo amoroso formado por Dália (Leona Cavalli), Heraldo (Alexandre Slaviero) e Bernardinho (Thiago Mendonça).
Inclusive Lucimar (Cristina Galvão), que dizia aceitar o trio, estava no grupo. “A cena foi muito forte, mostrou a outra cara do preconceito e da hipocrisia de determinadas pessoas, que pareciam que os estavam aceitando, mas não estavam”, analisa a atriz Leona Cavalli. “Era uma cena bem intensa e de emoção bem complicada”, completa Thiago.
Susana conta que foi sua cena mais forte em televisão. “Fiquei mexida, é um assunto superdelicado, isso de ficar entre a loucura e o fervor, mexer com uma menina grávida, usar palavras da Bíblia, é estranho. Você toca em coisas relevantes para muita gente”, analisa.
Muito impactante, a cena durou longos (para TV) seis minutos. “Achei muito exagerada, muito forte para o horário”, opina a dona-de-casa Helena Fonseca, 50 anos.
O pastor Marcos Pereira da Silva, da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, não gostou de saber que a novela mostrou evangélicos agindo de forma tão violenta. “Nós não atacamos ninguém, atacamos o demônio, que é quem faz as pessoas praticarem o mal”, argumenta ele, que frisa que novela é ficção. “O que se passa ali é algo que vem da cabeça do autor, não é verdade. Nós não vemos TV e esse é um dos motivos: ela mostra coisas que não condizem com a realidade.”
A contadora Glauce Teles, 28 anos, também acredita que a imagem passada não foi favorável aos religiosos. “Não sei como é um culto evangélico. Mas, se fosse evangélica, ia ficar ofendida. Foi tão grande a agressão ao trio quanto à religião”, defende ela, que é espírita.
A aposentada Cenir Bianco, 78, católica, também viu insulto aos evangélicos e desrespeitou a religião: “Acho que transmitiu que eles são agressivos. Foi violento, eles quase mataram os dois”, diz.
Os atores tentam abrandar a questão religiosa. “Espero que os evangélicos não tenham se ofendido. Antes de ser evangélica, Edivânia é uma pessoa como todos nós, que tem defeitos. Existem outros evangélicos na novela que pregam justamente o contrário dela”, diz Susana.
“Religião é um assunto muito delicado de tratar”, pondera Thiago Mendonça. “Mas a Edivânia é uma personagem hipócrita, mal-amada. Acho que no fundo ela é bem pior do que todos”, aposta ele, que vai ver Bernardinho ter um refresco quando receber no restaurante o ator Francisco Cuoco, de quem é fã confesso.
Revolta com paus e pedras
A cena de Duas Caras começou calma quando Dália (Leona Cavalli) comentou com Heraldo (Alexandre Slavieiro) o quanto era feliz em morar na Portelinha. Ironicamente, uma pedra quebrou a janela da casa. Heraldo pensou que era brincadeira dos moleques da favela, saiu para ver o que era e se assustou com a multidão enfurecida armada com paus e pedras preparada para linchar o trio.
“Vou tirar o demônio do seu corpo e vai ser a pau e pedra”, gritou Edivânia que comandava os revoltosos.
Bernardinho e Ezequiel (Flavio Bauraqui) ainda tentaram acalmar os ânimos. “Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra!”, gritou o pastor. Nem assim Edivânia se intimidou e atirou uma pedra na cabeça de Dália. Sangrando, ela fogiu pelos fundos e acabou dando à luz no meio do mato.
Enquanto isso, Bernardinho, Heraldo e até Carlão (Lugui Palhares), que foram vistos aos beijos pela fanática religiosa, são espancados pela multidão. O salvador do trio foi Juvenal (Antonio Fagundes) que chegou dando tiros para o alto, dispersando os linchadores.
Fonte: Terra

por Paulo Teixeira
Enquanto alguns evangélicos assistem a novela Duas Caras com a alegação de que querem ouvir o cântico de Aline Barros ou porque tem uma evangélica participando e isto inédito, esta emissora age com artimanha e muitos irmãos não estão se apercebendo disto.
Sabemos a posição adotada pela Globo em relação aos evangélicos, há anos. A atitude da emissora, na novela recentemente, além de zombar dos evangélicos, pode causar, inclusive, uma oposição ferrenha da sociedade brasileira contra os evangélicos. Vejam o porquê, lendo a matéria abaixo, bastante elucidativa.
O Preconceito da TV Globo
Euder Faber
A história da Igreja Cristã é marcada por perseguições e todo tipo de discriminação. Durante o Império Romano os cristãos eram jogados às feras como parte do entretenimento das massas. Outros foram mortos ao fio da espada e lançados em tachos quentes, dentre outras barbaridades.
Na Idade Média não foram poucos que terminaram na fogueira. Hoje em diversos lugares do mundo a perseguição continua. Países como Coréia do Norte, Arábia Saudita, China, Irã, Cuba, Vietnã e outras dezenas de nações têm imprimido um intenso estado de perseguição e discriminação aos cristãos, onde muitos têm pago com o próprio sangue para não negarem a fé em Jesus.
No Brasil, em especial no Nordeste, muitos foram os relatos de perseguição no passado, onde muitas Igrejas foram apedrejadas, principalmente no interior da região.
Hoje temos assistido ao surgimento de outro tipo de perseguição. São leis que estão sendo preparadas e que, caso aprovadas, farão ressurgir o fantasma da perseguição, discriminação e preconceito, que no passado assolou muitos cristãos no Brasil.
Parte da grande mídia tem estado a serviço desses movimentos que visam amordaçar o discurso evangélico no país. Uma demonstração de tudo isso se deu na última quarta-feira, dia 12, onde em horário nobre a Rede Globo veiculou em uma de suas novelas (Duas Caras), uma das cenas mais discriminatórias e preconceituosas que se tem notícia na TV brasileira (vídeo da novela).
No capitulo da referida novela é mostrado uma turma, sendo comandada por um grupo de “evangélicos”, se dirigindo a uma casa onde dois homens e uma mulher mantêm um suposto triângulo amoroso — sendo um deles gays. Na cena vemos os “evangélicos” de Bíblia na mão e uma das “irmãs” gritando: “Nós vamos tirar o demônio de seu corpo e vai debaixo de pau e pedra”. Em outro momento se ouve uma delas dizer: “Eu sou a mão da força divina”. Daí, em certo momento, uma das “evangélicas” atira uma pedra na direção da mulher que estava sendo acusada de manter a aventura amorosa com os dois homens. Depois, ocorre a invasão da casa, onde os “crentes” gritam: “Quem não quiser arder no fogo do inferno me siga”. O desfecho da cena é lamentável. A “crente” por nome de Edvânia de faca na mão esfaqueia o colchão dizendo: “O sangue de Jesus tem poder”.
Mas o que mais chamou a atenção foi quando um dos homens que é apresentado como suposto homossexual, ao ser agredido, gritou: “O pecado está no preconceito, na intolerância, na violência”. Foi aí que revelou-se a intenção da referida cena. Essa frase dita pelo suposto gay é um dos chavões do movimento gay no Brasil, geralmente usada contra a Igreja Evangélica, que fundamentada na Bíblia repudia tal comportamento. Tudo isso faz parte da campanha que visa sensibilizar nossas autoridades para aprovação da denominada “Lei da Mordaça”, a dita lei anti-homofobia (PLC 122/2006 E PL 6418/2005). Tudo isso também faz parte de uma campanha ardilosa que visa jogar a opinião pública contra a Igreja e seus líderes, tachando-os de preconceituosos e intolerantes.
Todo o Brasil sabe da contribuição dada pela Igreja Evangélica ao país. Nosso povo também sabe que cenas como as que foram apresentadas nesta novela não condizem com a realidade. Onde já se teve notícia de que evangélicos insuflaram as massas contra os gays no Brasil? Muito pelo contrário: temos sim é pregado o arrependimento, o amor e o perdão para com essas pessoas, em relação Deus.
A Rede Globo agiu de forma maliciosa, discriminadora, preconceituosa e pejorativa em relação a todos os cristãos evangélicos de nossa nação, retratando-nos como fanáticos que desejam impor seu pensamento e seu estilo de vida à sociedade. São fatos como esse que nos fazem acender a luz amarela e percebermos que estamos caminhando para tempos de perseguição religiosa em nosso tão amado e querido Brasil. Lamentável.
Fonte: VINACC
Divulgação: www.juliosevero.com
Nota importante de Julio Severo: A TV Globo, na cena mencionada acima, passou de todos os limites toleráveis, porém não é a primeira vez que essa emissora realiza manobras para jogar a opinião pública contra os evangélicos, em benefício da aprovação de leis anti-homofobia que têm como objetivo eliminar o direito de expressão de quem não concorda com as práticas homossexuais.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Dons Espirituais -Módulo 2


DONS ESPIRITUAIS - Módulo 2

O QUE SÃO OS DONS E QUAIS OS DISPONÍVEIS PARA A IGREJA HOJE?

Todo crente possui dons espirituais, como também toda igreja local. Muitos desses talentos, porém, continuam enterrados, como aquele talento não usado, do capítulo 25 de Mateus; mas estes dons podem ser desenterrados e usados para a glória de Deus, visando o desenvolvimento da igreja local.

As Três Listas Chaves

A grande maioria dos dons espirituais mencionados na Bíblia encontra-se em três capítulos principais: Rm 12, I Co 12 e Ef 4. Há ainda outros textos importantes, cujas informações preenchem outros importantes detalhes: I Co 13-14, I Pe 4, I Co 7 e Ef 3. Começaremos a reunir a lista fundamental, usando os três capítulos básicos. As palavras entre parênteses são traduções variantes de uma mesma palavra grega.

Romanos 12 menciona os seguintes dons espirituais:

a) Profecia (pregação, declaração inspirada)
b) Serviço (ministério)
c) Ensino (comunicação de princípios bíblicos)
d) Exortação (estímulo à fé, encorajamento)
e) Contribuição (doação, generosidade)
f) Liderança (autoridade, governo, administração)
g) Misericórdia (simpatia, consolo, bondade)

I Coríntios 12 adiciona:

h) Sabedoria (conselho sábio, palavra sábia)
i) Conhecimento (falar com propriedade)
j) Fé (crer na intervenção divina)
k) Cura (sarar mágoas e doenças físicas)
l) Milagres (realização de grandes feitos)
m) Discernimento de espíritos (percepção espiritual)
n) Línguas (falar em línguas nunca aprendidas)
o) Interpretação de línguas (tradução compreensiva)
p) Apóstolo
q) Socorro
r) Administração (governo, presidência, liderança)

Efésios 4 adiciona:

s) Evangelista (missionário, pregador da salvação em Cristo)
t) Pastor (ministrar ao povo de Deus)

Estas três listas básicas fornecem-nos vinte dons espirituais distintos. Uma coisa torna-se evidente de imediato – nenhuma dessas listas é completa. Há dons mencionados em Efésios que também são mencionados em Romanos; e alguns dos dons mencionados em Romanos são mencionados em I Coríntios; e alguns dos dons mencionados em I Coríntios são mencionados em Efésios. Ao que tudo indica, esses catálogos não tencionam ser listas completas dos dons que Deus confere. E poderíamos concluir que, não sendo completas nenhuma dessas três listas em si mesmas, provavelmente todas elas juntas também não o são.

A própria Bíblia confirma ser essa uma conclusão correta. Há pelo menos outros cinco dons mencionados no NT:

21o. Celibato (continência, abstinência sexual)
22o. Pobreza voluntária (desprendimento material)
23o. Martírio (submissão ao sofrimento)
24o. Hospitalidade (alegria em receber pessoas)
25o. Missões (amor dedicado a outras culturas)

Até aqui mencionamos 25 dons espirituais, somando as três listas incompletas e acrescentando outros cinco dons. Peter Wagner acrescenta ainda outros dois dons:

26o. Intercessão (oração, súplicas e louvor)
27o. Libertação (batalha espiritual)

Há autores que alistam ainda mais dons! Christian A. Scwarz apresenta uma lista com 30 dons, acrescentando três aos já alistados: Criatividade Artística, Habilidade Manual e Música.



Dons e Chamado

Muitos cristãos ficam angustiados porque não sabem para que Deus os chamou, e há outros que chegam a pensar que Deus tem prazer especial em nos chamar para realizar tarefas que não combinam com os nossos dons. Deus não chama ninguém para realizar uma tarefa para a qual ele não o capacitou. Por outro lado, se você descobrir quais são os seus dons estará muito próximo de saber também para que atividade Deus o chamou.

Vejamos alguns textos bíblicos que nos ajudam a entender a questão da vocação com que Deus nos chamou:

a) I Co 1:26-31 ________________________________________
b) Ef 4:1-7 ____________________________________________
c) II Tm 1:8 e 9 _______________________________________
d) 2 Pe 1:10 ___________________________________________



Quantos dons existem, afinal de contas?

As listas de dons no Novo Testamento ilustram o fato de que Deus revestiu cada igreja com os dons específicos de que ela precisa para as tarefas que Ele atribuiu a elas. Será, então, que Deus pode hoje nos dar dons espirituais que a Bíblia não menciona? Na opinião de Schuwarz, sim.

Este autor afirma já ter encontrado cristãos obcecados pela idéia de que cada dom mencionado na Bíblia deve ser exercido na sua igreja e que para eles é mais importante ter todos os dons do que realizar as tarefas que estão diante da sua igreja.

Ele conclui o assunto afirmando que em vez de nos forçarmos a “ver” todos os dons mencionados no NT em cada igreja local, é mais saudável partir das tarefas que estão a serem realizadas por uma igreja local. Assim, nem toda igreja precisa ter todos os dons, mas toda igreja deveria usar os dons que tem para realizar a tarefa que lhe é imposta pela situação em que se encontra.

Acerca de quais dons espirituais estão em vigor em nossos dias, para Peter Wagner, é uma questão menos importante. Ele conclui que assim como Deus concede conjuntos de dons específicos para diferentes pessoas, assim também Ele outorga diferentes conjuntos de dons para diferentes igrejas e denominações. Segundo Wagner, igrejas com diferentes filosofias de ministério fazem parte de uma bela variedade que Deus tem embutido no Corpo Universal de Cristo. Visto que as pessoas são tão diferentes, as igrejas também precisam ser diferentes, se vão conquistar os incrédulos para Cristo, tornando-os membros responsáveis.

Sendo Deus quem distribui os dons, tanto a igrejas como a crentes, então as igrejas e as denominações deveriam aceitar aquilo que Deus lhes tem conferido, sem qualquer orgulho, inveja, senso de culpa ou sentimento de inferioridade. Qualquer que seja o conjunto de dons que Deus escolheu para você e sua igreja, trata-se de um complexo adequado ao crescimento.



Que combinação de dons você tem?

Ao escrever sobre a combinação de dons, Schwarz conta que conhece uma irmã que tem o dom do evangelismo, da profecia e da misericórdia. Conhece outra que tem o dom do serviço e da hospitalidade e outra pessoa que tem o dom de cura, do ensino, do serviço e da misericórdia. Há uma outra pessoa ainda que tem o dom do aconselhamento. É maravilhoso, conclui ele, que Deus tenha revestido diferentes cristãos de dons tão diversos.

Ninguém tem o direito de se vangloriar dos seus dons, pois cada pessoa no Corpo depende também dos dons dos outros (Rm 12:3, I Co 12:21-23). Cada cristão tem uma combinação diferente de dons.



Entendendo alguns dos dons espirituais

a) Martírio (23o.): No que consiste o dom do martírio? Peter Wagner faz uma brincadeira afirmando que é o dom que só pode ser usado uma vez pelo crente! Depois ele explica que ter este dom é mais do que simplesmente morrer pela fé. O dom do martírio é uma capacidade que Deus tem dado a certos membros do Corpo de Cristo, para sofrer, pela fé, até mesmo a morte, ao mesmo tempo em que exibe uma atitude jubilosa e vitoriosa, que redunda na glória de Deus.

Em 1943, na Bolívia, cinco missionários da Missão Novas Tribos entraram nas selvas para fazer contato com os índios “ayore”, para nunca mais serem vistos. Um outro missionário que conhecia bem aquela área alertara a equipe da Missão Novas Tribos: “Se vocês não levarem armas, não voltarão vivos”. Mas os missionários replicaram que prefeririam morrer para glória de Deus a carregar consigo armas de fogo.

Estevão, da primitiva igreja de Jerusalém, morreu como mártir. Não possuímos evidências suficientes para saber se ele possuía ou não o dom de martírio, embora suas palavras finais, “Senhor, não lhes imputes este pecado” (At 7:60), possam indicar precisamente isto. Mas sabemos que a morte dele resultou num crescimento tremendamente acelerado da Igreja, por toda a Judéia, Samaria e até mesmo entre os gentios, em Antioquia da Síria.

Um dos assassinos dos cinco missionários da Novas Tribos mais tarde teve um encontro com Cristo e tornou-se um dos anciãos da igreja dos índios “ayore”. O bem conhecido lema: “o sangue dos mártires é a semente da igreja” expressa o relacionamento que esse dom espiritual pode ter no que concerne ao crescimento da igreja.



b) Hospitalidade (24o.): A hospitalidade, da qual nos fala I Pedro 4:9, pode ser definida mais literalmente, por “amor aos estrangeiros”, e algumas pessoas, sem dúvida, têm uma capacidade especial de fazer isso, com vistas à glória de Deus e o desenvolvimento da igreja. O dom da hospitalidade é aquela capacidade especial que Deus que Deus dá a um certo número de membros do Corpo de Cristo para proverem abrigo e uma calorosa recepção para aqueles que estão necessitados de alimento e abrigo.

Os que recebem esse dom não somente têm essa capacidade, mas também amam agir desse modo e se sentem mais felizes com hóspedes em casa do que quando estão sem eles. Essa é uma capacidade sobrenatural, dada a somente alguns poucos crentes.

O crescimento da Igreja durante o império romano, nos dias do NT, dependia muito da hospitalidade. Imperavam condições de viagem muito diferentes das de hoje. A hospitalidade é, também, muito útil no crescimento das igrejas de hoje, quando o esforço evangelístico gira em torno de estudos bíblicos em reuniões nos lares.



c) Intercessão (26o.) Certos crentes têm a capacidade de orar por extensos períodos de tempo, recebendo respostas freqüentes e específicas para as suas orações, em um grau muito maior do que aquilo que se espera do crente comum. Esse é o dom da intercessão. Quanto tempo por dia, uma pessoa com o dom de intercessão gasta em oração? Talvez oito horas, talvez somente quatro, responde Peter Wagner. Ele conta de uma senhora, Bernice Watne, de Iowa, que depende de uma cadeira de rodas, mas que há anos descobriu o seu dom de intercessão.

Passar muito tempo em oração, regularmente, está acima da possibilidade da maioria dos crentes que não possuem esse dom. Mas para aqueles que receberam esse dom, passar tantas horas em oração é a coisa mais agradável que há.

Na oração há um grande poder tendente ao crescimento da igreja.

Fonte www.pregaapalavra.com.br

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

PECAR OU NÃO PECAR, EIS A QUESTÃO ???


PECAR OU NÃO PECAR, EIS A QUESTÃO ???

A BÍBLIA DIZ QUE DEVEMOS FUGIR DA APARÊNCIA DO MAL, ISTO SIGNIFICA QUE SE ACHARMOS QUE ALGO É MAL, AINDA QUE NÃO SEJA, DEVEMOS FUGIR. E PORQUE ISTO ??? ACHO QUE O EXEMPLO PRÁTICO DISTO ESTÁ NA HISTÓRIA DE JOSÉ NO EGITO.

A ESPOSA DE POTIFAR QUERIA A TODO CUSTO LEVAR JOSÉ A PECAR. ELE ESTAVA DETERMINADO A NÃO PECAR, NO ENTANTO A BÍBLIA RELATA QUE JOSÉ EVITAVA FICAR A SÓ COM A ESPOSA DE POTIFAR.

PORQUE MOTIVO ELE EVITAVA FICAR A SÓ COM A MULHER DE POTIFAR, SERÁ QUE ELE NÃO SE GARANTIA ???

CREIO QUE NÃO, JOSÉ SABIA QUE O ESPÍRITO É FORTE E A CARNE É FRACA. SE ELE PODIA FUGIR DA APARÊNCIA DO MAL, PORQUE ENTÃO FICARIA PROVOCANDO A SI PRÓPRIO, AUMENTANDO O RISCO DE PECAR.

MUITOS HOJE CAEM EM PECADO PORISSO, NÃO FOGEM DA APARÊNCIA DO MAL, SIMPLESMENTE JUSTIFICAM QUE AQUILO APARENTA SER MAL, MAS NÃO É MAL, E QUANDO VÊEM ESTÃO TOTALMENTE PRESOS A GARRA DE SATANÁS.

CUIDE-SE, VIGIE, RESISTI AO DIABO E ELE FUGIRÁ DE VÓS.

AIRTON MENDES DA HORA
COMUNIDADE ORKUT PARA CRISTO

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Arrebatamento da Igreja - Escatologia


ESCATOLOGIA - Doutrina das últimas coisas.

Em relação à volta do Senhor Jesus, a única unanimidade que há entre os teólogos é que ela acontecerá. Nos demais aspectos, são várias correntes defendidas. Cada um com sua teoria e opinião.
É praticamente impossível definir como será a volta do Senhor e os demais acontecimentos dos últimos dias. São os mistérios do Senhor!
A seguir, transcrevo as principais correntes defendidas pelos teólogos.

Os assuntos são:

I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
II- O ARREBATAMENTO DA IGREJA
III- A TRIBULAÇÃO
IV- O MILÊNIO
V- OS JUÍZOS FUTUROS
VI- AS RESSURREIÇÕES
I - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

A. Posição Pós-milenista.


1- Significado:
A segunda vinda de Cristo se dará depois do milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A parte final da Era da Igreja (i.e.. Os seus últimos mil anos) é o Milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da igreja. Depois disso, Cristo virá. Seguir-se-á então uma ressurreição generalizada, e depois desta um juízo geral e a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. Apocalipse 20, todavia, será cumprido num reino terreno, estabelecido pelos esforços da igreja.

B. Posição Amilenista


1- Significado:
A Segunda vinda de Cristo se dará no fim da época da igreja e não existe um Milênio na Terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a presente condição dos justos no céu é o Milênio, e que não há ou haverá um Milênio terrestre. Alguns amilenistas tratam a soberania de Cristo sobre os corações dos crentes como se fosse o Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo gerais e, depois, a eternidade.
3- Método de interpretação:
A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, dizendo que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse 20 descreve a cena das almas nos céus durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.

C. Posição Pré-milenista.


1- Significado:
A segunda vinda de Cristo acontecerá antes do Milênio.
2- Ordem dos acontecimentos:
A Era da Igreja termina no tempo da Tribulação, Cristo volta à Terra, estabelece e dirige seu reino por 1.000 anos, ocorrem a ressurreição e o juízo dos não-salvos, e depois vem a eternidade.
3- Método de interpretação:
O pré-milenismo segue o método de interpretação normal, literal, histórico-gramatical. Apocalipse 20 é entendido literalmente.
4- A questão do arrebatamento:
Entre os pré-milenistas não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento.


II. O ARREBATAMENTO

A- A Ocasião do Arrebatamento:

Pós-milenistas e amilenistas vêem o arrebatamento da igreja no final desta era e simultâneo com a segunda vinda de Cristo. Entre os pré-milenistas, há vários pontos de vista.

1. Arrebatamento pré-tribulacional:

A- Significado:

O arrebatamento da Igreja (i.e., a vinda do Senhor nos ares para os Seus santos) ocorrerá antes que comece o período de sete anos da tribulação. Por isso, a Igreja não passará pela Tribulação, segundo este ponto de vista.

B- Provas citadas:

-A promessa de ser guardada (fora) da hora da provação. (Ap 3.10)
-A remoção do aspecto de habitação no ministério do Espírito Santo exige necessariamente a remoção dos crentes. (2Ts 2)
-A tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja já está isenta. (Ap 6.17, cf. 1Ts 1.10; 5.9)
-O arrebatamento só pode ser iminente se for pré-tribulacional. (1Ts 5.6)

2. Arrebatamento mesotribulacional:

A- Significado:
O arrebatamento ocorrerá depois de transcorridos três anos e meio do período da tribulação.

B- Provas citadas:

-A última trombeta de 1Co 15.52 é a sétima trombeta de Apocalipse 11.15, que soa na metade da tribulação.
-A Grande Tribulação é composta apenas dos últimos três anos e meio da septuagésima semana da profecia de Daniel 9.24-27, e a promessa de libertação da Igreja só se aplica a esse período. (Ap 11.2; 12.6)
-A ressurreição das duas testemunhas retrata o arrebatamento da Igreja, e sua ressurreição ocorre na metade da tribulação. (Ap 11.3,11)

3. Arrebatamento pós-tribulacional:

A- Significado:
O arrebatamento acontecerá ao final da Tribulação. O arrebatamento é distinto da segunda vinda, embora seja separado dela por um pequeno intervalo de tempo. A igreja permanecerá na terra durante todo o período da tribulação.

B- Provas citadas:

-O arrebatamento e a segunda vinda são descritos pelas mesmas palavras.
-Preservação da ira significa proteção sobrenatural para os crentes durante a tribulação, não libertação por ausência (assim como Israel permaneceu no Egito durante as pragas, mas protegido de seus efeitos).
-Há santos na terra durante a tribulação. (Mt 24.22)

4. Arrebatamento parcial:

A- Significado:
Somente os crentes considerados dignos serão arrebatados antes de a ira de Deus ser derramada sobre a terra; os que não tiverem sido fiéis permanecerão na terra durante a tribulação.

B- Provas citadas:

-Versículos como Hebreus 9.28, que exigem vigilância e preparo.

B- A Descrição do Arrebatamento:

1- Os textos:
1Ts 4.13-18; 1Co 15.51-57; Jo 14.1-3

2- Os acontecimentos:

-Descida de Cristo.
-A Ressurreição dos mortos em Cristo.
-A Transformação de corpos mortais para imortais dos crentes vivos na ocasião.

-O encontro com Cristo nos ares para a subida ao céu.

III. A TRIBULAÇÃO


A- Sua Duração:
É a 70ª semana de Daniel e, portanto, durará sete anos (Dn 9.27). A metade desse período é apresentada pelas expressões “42 meses” e “1.260 dias” (Ap 11.2,3)
B- Sua Distinção:
(Mt 24.21; Ap 6.15-17)
C- Sua Descrição:

-Julgamento sobre o mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento (selos, Ap 6; trombeta, Ap 8-9; taças, Ap 16)
-Perseguição contra Israel. (Mt 24.9,22; Ap 12.17)
-Salvação de multidões (ap 7).
-Ascensão e domínio do anticristo (2Ts 2; Ap 13).

D- Seu Desfecho:
A tribulação terminará com a reunião das nações para a batalha de Armagedom e com o retorno de Cristo à terra (Ap 19).

IV. O MILÊNIO:


A- Definição:
O Milênio é o período de 1000 anos em que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento às alianças abraâmica e davídica, bem como à nova aliança.
B- Suas Designações:
O Milênio é chamado de “reino dos céus” (Mt 6.10), “reino de Deus” (Lc 19.11), “reino de Cristo” (Ap 11.15), a “regeneração” (Mt 19.28), “tempos de refrigério” (At 3.19) e o “mundo por vir” (Hb 2.5).

C- Seu Governo:

-Seu cabeça será Cristo (Ap 19.16)
-Seu caráter. Um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória (Is 11.2-5).
-Sua capital será Jerusalém (2.3).

D- Sua Relação com satanás:
Durante este período satanás estará acorrentado, sendo liberto ao seu final, para liderar uma revolta final contra Cristo (Ap 20). Satanás será derrotado e lançado definitivamente no lago de fogo.

V. OS JUÍZOS FUTUROS

A- O Julgamento das Obras dos Crentes:

Tempo: Depois do arrebatamento da Igreja.
Lugar: No céu.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os membros do Corpo de Cristo.
Base: Obras posteriores à salvação.
Resultado: Galardões ou perda de galardões.
Textos: 1Co 3.11-15; 2Co 15.10

B- O Julgamento das Nações (ou gentios):

Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Vale de Josafá.
Juiz: Cristo.
Participantes: Os gentios vivos na época da volta de Cristo.
Base: Tratamento dos “irmãos” de Cristo, i.e., Israel.
Resultado: Os salvos entram no reino; os perdidos são lançados no lago de fogo.
Textos: Mt 25.31-46; Jl 3.2

C- O Julgamento de Israel:

Tempo: Na segunda vinda de Cristo.
Lugar: Na terra, no “deserto dos povos” (Ez 20.35).
Juiz: Cristo.
Participantes: Judeus vivos ao tempo da segunda vinda de Cristo.
Base: Aceitação do Messias.
Resultado: Os salvos entrarão no reino; os perdidos serão lançados no lago de fogo.
Textos: Ez 20.33-38

D- O Julgamento dos Anjos Caídos:

Tempo: Provavelmente depois do milênio.
Lugar: Não especificado.
Juiz: Cristo e os crentes.
Participantes: Anjos caídos.
Base: Desobediência a Deus ao seguirem a satanás em sua revolta.
Resultado: Lançados no lago de fogo.
Textos: Jd 6; 1Co 6.3

E- O Julgamento dos Mortos Não-Redimidos:

Tempo: Depois do Milênio.
Lugar: Perante o Grande Trono Branco.
Juiz: Cristo.
Participantes: Todos os não-salvos desde o principio da humanidade.
Base: O que faz serem julgados é a rejeição da salvação em Cristo, mas o fogo do juízo é a demonstração de que pelas próprias más obras merecem a punição eterna.
Resultados: O lago de fogo.
Textos: Ap 20.11-15

VI. AS RESSURREIÇÕES

A- A Ressurreição dos Justos:
(Lc 14.14; Jo 5.28,29)

-Inclui os mortos em Cristo, que são ressuscitados no arrebatamento da igreja (1Ts 4.16).
-Inclui os salvos durante os período da tribulação (Ap 20.4).
-Inclui os santos do A. T. (Dn 12.2 - Alguns crêem que serão ressuscitados no arrebatamento; outros pensam que isso se dará na segunda vinda). Todos estes são incluídos na primeira ressurreição.

B- A Ressurreição dos Ímpios:
Todos os não-salvos serão ressuscitados depois do milênio para comparecerem perante o Grande Trono Branco e serem julgados (Ap 20.11-15). Esta segunda ressurreição resulta na segunda morte para todos os envolvidos.

Extraído de “A Bíblia Anotada” Pg 1642-1644